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Governo Lula compartilha sucesso no combate à fome em agenda na China

Em seminário na China, Wellington Dias e Paulo Teixeira trocam experiências sobre agricultura familiar e tecnologia. “Em um ano, reduzimos em 73,5% o número de pessoas que passavam fome”, afirmou Dias

Divulgação

Encontro é um dos principais fóruns de discussão bilateral sobre o combate à fome e à pobreza e de modernização da agricultura familiar

Prioridade para o governo Lula, o Brasil marcou presença, em Beijing, na terça-feira (4), no 2º Seminário e Diálogos Intersetoriais Brasil-China de Luta contra a Pobreza e pela Revitalização Rural, onde os ministros do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), Wellington Dias, e do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Paulo Teixeira, destacaram as conquistas brasileiras no combate à fome e à miséria.

Dias apresentou os resultados alcançados apenas um ano pelo governo Lula, que retomou programas sociais relevantes, como o Novo Bolsa Família, para o combate à pobreza e à fome no país. O ministro explicou que o quadro de insegurança alimentar foi drasticamente reduzido pelo governo federal em pouco mais de um ano. “Em apenas um ano de trabalho do atual governo federal, reduzimos em 73,5% o número de pessoas que passavam fome e que voltaram a ter o que comer”, testemunhou.

O encontro é um dos principais fóruns de discussão bilateral sobre o combate à fome e à pobreza e de modernização da agricultura familiar. 

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Durante o evento, Wellington Dias enfatizou a importância da agricultura familiar na garantia da segurança alimentar. “Não se vence a fome sem que coloquemos nossos olhos sobre a questão da agricultura familiar, que, no Brasil e na China, são as principais fontes de alimentos dos nossos povos. No nosso país, a agricultura familiar é a responsável pela produção de 70% dos alimentos produzidos para consumo”, afirmou o ministro.

Dias relatou que, após um período crítico sob as gestões de Temer e Bolsonaro, que colocou o Brasil novamente no Mapa da Fome, o Brasil conseguiu reverter a situação alarmante das famílias brasileiras que não tinham o que comer. 

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“Após duas gestões negligentes e de desprezo com o povo mais pobre, em 2022, o Brasil retornou ao Mapa da Fome, com 33,1 milhões de pessoas de todas as idades em insegurança alimentar”, lamentou Dias. “E, desde 2023, quando o presidente Lula voltou a liderar o Brasil, posso dizer que alcançamos resultado animador: 24,4 milhões de pessoas vieram da situação de insegurança alimentar e nutricional no Brasil”.

A agenda na China contou também com a participação do ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Paulo Teixeira, que ressaltou a importância da colaboração com o país asiático em diversas frentes, incluindo a modernização agrícola. “A China é um exemplo de combate à pobreza. Já tirei mais de 800 milhões de pessoas da extrema pobreza por meio da inclusão pela via econômica. No Brasil voltamos a avançar no combate à fome, mas ainda precisamos avançar mais e efetivamente tirar o Brasil do mapa da fome”, afirmou Teixeira.

O ministro Teixeira destacou ainda as parcerias sino-brasileiras em prol da mecanização agrícola, especialmente voltadas para a agricultura familiar.

“A China também é exemplo para a mecanização do campo que não se refere às pequenas propriedades. Máquinas específicas para a agricultura familiar que aumentam a produtividade e reduzem a penosidade do trabalho no campo. Essa é uma das grandes parcerias entre nossos países, iniciada pelo presidente Lula no ano passado, e que já está trazendo frutos. Neste momento, máquinas chinesas estão sendo testadas no nordeste brasileiro para avançarmos na produção nacional dessas maquinárias”, destacou o ministro.

O seminário reuniu representantes de universidades, como a Universidade Federal de São Paulo (USP) e a Universidade Federal de Brasília (UnB), empresários, industriais e movimentos sociais, reforçando a importância do diálogo intersetorial na luta contra a pobreza e a fome. 

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Ações integradas

A participação brasileira foi um exemplo do comprometimento e das ações integradas do governo Lula, entre o MDS e o MDA, que estão transformando o panorama da insegurança alimentar no Brasil.

Em 2024, China e Brasil comemoram 50 anos de relações diplomáticas. Os dois países são membros do BRICS (grupo que reúne ainda Rússia, Índia e África do Sul), o que reforça as possibilidades de cooperação e intercâmbio, especialmente no desenvolvimento rural com base na agricultura familiar e na produção de alimentos para a segurança alimentar.

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Da Redação, com informações do MDS e MDA