O governo Lula continua a finalizar e entregar à população as moradias do Minha Casa Minha Vida que Jair Bolsonaro simplesmente abandonou no meio do caminho.
Com a entrega, nesta terça-feira (4), de mais 336 unidades no Recife, já são 5.021 residências concluídas em apenas três meses. E, até o fim de maio, outras 7,1 mil serão entregues em todo o Brasil. O objetivo é finalizar as obras de 30 mil casas até o fim do ano.
Cerca de 1.300 pessoas viverão no Condomínio Ruy Frazão, onde ficam as casas entregues nesta terça-feira, após anos de mobilização do MLB (Movimento de Luta dos Bairros, Vilas e Favelas).
Presente no evento (assista abaixo), o senador Humberto Costa (PT-PE) parabenizou as famílias e celebrou a retomada do programa habitacional. “Com o presidente Lula, o Minha Casa Minha Vida volta a ser um programa importante para construir justiça social neste país.”
Já o ministro das Cidades, Jáder Filho, lembrou que a determinação de Lula é não só finalizar as obras que foram interrompidas por Bolsonaro como prever novas construções. Até 2026, recordou, o governo federal vai contratar 2 milhões de novas habitações.
“As pessoas que moram em áreas de encosta, as pessoas que pagam aluguel têm pressa. E nós precisamos ter pressa de entregar casa para essas pessoas”, disse o ministro.
De volta e reformulado
O governo Lula retomou oficialmente o Minha Casa Minha Vida em 14 de fevereiro, com uma Medida Provisória que moderniza o programa habitacional e enfatiza a prioridade ao atendimento da Faixa 1, voltada a pessoas de baixa renda e que foi extinta por Bolsonaro.
Além disso, o Minha Casa Minha Vida gera trabalho e renda, promove o desenvolvimento econômico e social e amplia a qualidade de vida da população. As habitações podem ser oferecidas sob forma de cessão, doação, locação, comodato, arrendamento ou venda, mediante financiamento ou não.
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O programa é fundamental para um país que tem mais de 281 mil pessoas em situação de rua, segundo estudo preliminar do Ipea de 2022) e um déficit habitacional de 5,9 milhões de domicílios, sem falar nos 24,8 milhões de imóveis com algum tipo de inadequação.
Da Redação, com informações do Palácio do Planalto