O governo federal incluiu definitivamente em seu calendário nacional de vacinação a imunização de gestantes e profissionais de saúde contra difteria, tétano e coqueluche . A vacina já está disponível nos 35 mil postos de saúde do País e deverá alcançar 3,1 milhões de pessoas por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).
Para alcançar uma efetividade de 91% de proteção às crianças, o ideal é a mãe se vacinar entre as 27ª e 36ª semanas de gestação. As crianças serão imunizadas via placenta até os primeiros nesses de vida, quanto devem completar o esquema vacinal do calendário básico. A vacina não exclui a necessidade das outras imunizações já inclusas no calendário nacional, a dT (difteria e tétano), a influenza e a contra hepatite B.
A jornalista Andressa Cristina ficou sabendo da vacinação por um amigo que trabalha num posto de saúde, consultou seu médico que indicou o procedimento.
“O meu médico prescreveu quando eu estava na 22ª semana. Ele disse que o quanto antes, melhor”, conta Andessa.
O investimento para 2014 foi de R$ 87,2 milhões e o Programa Nacional de Imunização enviará, mensalmente, 300 mil doses às unidades de saúde. Segundo dados do Ministério da Saúde (MS), 87% casos de coqueluche se concentram em menores de seus meses de vida. A vacinação foi acionada devido à demanda de 204 óbitos ente 2011 e 2013, 81% do total nacional de 252 mortes.
Segundo o MS, a vacinação é aprovada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e vem sendo adotada por vários países, como: Estados Unidos, Alemanha, França, Holanda, Reino Unido, Austrália. Podem ocorrer efeitos adversos, como febre, enrijecimento e vermelhidão no local da vacina.
“Acho que as mulheres grávidas ficam mais sensíveis, mas não foi nada demais, apenas uma dorzinha”, disse Andressa.
Por Guilherme Ferreira, da Agência PT de Notícias