O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques, tem uma convicção: o prefeito Carlos Grana (PT) é a melhor opção nas eleições de segundo turno em Santo André, cidade da grande São Paulo. O motivo, diz Marques, é a trajetória de Grana em defesa dos trabalhadores, da população mais pobre e da inclusão social para criar uma nova sociedade de classe média.
“Grana começou cedo a trabalhar e a atuar na militância sindical em busca de um País melhor, mais justo e que pensasse mais no povo mais pobre, não só na cúpula da elite brasileira. Ele sabe negociar com os empresários, mas também sabe defender os direitos dos trabalhadores com muita veemência. Grana é muito querido e respeitado por todos”.
De acordo com Marques, Grana realizou um trabalho muito importante na década de 1990, durante o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), quando era secretário-geral da CUT.
Na época, FHC queria tirar da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) diversos benefícios aos trabalhadores. A resistência da CUT e de outras entidades fez com que FHC recuasse em boa parte das ideias contra a classe trabalhadora.
“Ele levou os valores de credibilidade, confiança e trabalho como deputado estadual e prefeito de Santo André. Ele tem cumprido todos os grandes temas que uma liderança como ele, vindo de onde ele veio, deve levar para a cidade: a preocupação com saúde, educação, mobilidade urbana, inclusão social, respeito ao servidor público. “
“O seu governo nos enche de orgulho porque é a expressão do que ele foi na trajetória de trabalhador metalúrgico do ABC”, conclui.
“Paulinho é um traidor”
O tom elogioso muda quando o assunto é Paulo Serra (PSDB), candidato que concorre com Grana no segundo turno na cidade. “Primeiramente, o Paulinho é um traidor. Ele participou da gestão do Grana como secretário por mais de três anos, até pouco tempo atrás”, afirma Marques.
O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC também critica a forma como o tucano tenta se vender, de dizer que “representa o novo” na política andreense.
“Ele, ao que parece, pouco trabalhou na iniciativa privada. Iniciou a carreira como vereador e mudou de partido três ou quatro vezes. Não é uma pessoa de ideais muito firmes. Por interesse pessoal, ele muda de posição. Nós estamos vivendo no Brasil muita traição. Paulinho representa mais uma delas. Não tem propostas novas e ele não é, de forma alguma, uma cara nova na política”.
Por Bruno Hoffmann, para a Agência PT de Notícias