O presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Rui Falcão, criticou a forma com que o Secretário de Finanças da legenda, João Vaccari Neto, foi conduzido a depor na Polícia Federal na manhã desta quinta-feira (5). Para ele, a operação tenta criminalizar o PT e os dirigentes da legenda.
“Trata-se de uma tentativa de criminalização, uma coisa induzida, que vem sendo feita há muito tempo, com interesse de criminalizar o PT e os nossos dirigentes”, afirmou Falcão, a jornalistas.
Vaccari prestou depoimento na manhã desta quinta à Polícia Federal na nova fase da Operação Lava Jato. “Todas as perguntas feitas pelo delegado foram esclarecidas. Respondi a tudo com transparência, lisura e total tranquilidade”, enfatizou o tesoureiro.
Falcão ainda insinuou que a escolha da data para o depoimento de Vaccari teria sido realizada de forma a prejudicar o encontro nacional do partido, marcado para acontecer nesta sexta-feira (6), em Belo Horizonte (MG). O evento marca os 35 anos do PT e contará com a presença da presidenta Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“Foi uma coincidência que deveria chamar a atenção de todos”, ressaltou o presidente do partido.
O dirigente petista reforçou que todas as doações recebidas pela legenda são legais e declaradas na Justiça. Falcão ressaltou não haver intranquilidade em relação ao tesoureiro do partido, João Vaccari Neto.
Além disso, o petista voltou a declarar apoio a Vaccari. “Não há nenhuma razão para não apoiá-lo, já que vem cumprindo suas tarefas com correção, transparência e lisura. (Vaccari) Depôs na Polícia Federal, respondendo a todas as perguntas sem deixar dúvida. Sequer foi indiciado”, garantiu o presidente.
Da Redação da Agência PT de Notícias