Há exatamente um ano, a verdade começava a ser restabelecida para Lula. Em 8 de março de 2021, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), reconheceu o que a defesa do ex-presidente argumentava desde o início: Sergio Moro não tinha competência para julgar as ações da Lava Jato.
A decisão do ministro, que acabaria confirmada em 15 de abril pelo Plenário do Supremo, por 8 votos a 3, restabelecia os direitos políticos de Lula, que imediatamente se converteu na esperança de dias melhores para o povo brasileiro. Um papel do qual não fugiu, como mostrou dois dias depois da decisão de Fachin, em 10 de março, no discurso histórico que fez no Sindicato dos Metalúrgicos em São Bernardo do Campo.
“Digo a vocês que quero dedicar o resto de vida que me sobra, e espero que seja muito, a andar por este país e a conversar com este povo. Alguma atitude nós vamos ter de tomar, companheiros, para que este país possa voltar a crescer, para que este povo volte a sonhar”, afirmou na ocasião.
Moro, o suspeito
Outra importante vitória viria 13 dias depois de Lula pronunciar tais palavras. Em 23 de março, a Segunda Turma do STF declarou Sergio Moro suspeito, a pior conduta que pode ser atribuída a um juiz. Caía por terra a farsa da Lava Jato. Segundo a maior Corte de Justiça do país, Moro perseguiu Lula, não agiu com imparcialidade e não deu ao ex-presidente a chance de um julgamento justo, como é direito de todo cidadão brasileiro.
Passados 365 dias da decisão de Fachin, Lula é um homem livre, inocente e que venceu todos os 24 processos que a Lava Jato inventou contra ele e sua família para tentar sujar seu nome e retirá-lo da política (veja a lista abaixo). Os procuradores de Curitiba e Sergio Moro falharam. Como disse Lula no lançamento do Memorial da Verdade, site e livro (e também história em quadrinhos) que explicam os reais objetivos da Lava Jato, “a tentativa de destruir o PT e a esquerda brasileira não deu certo”.
Mais fortes do que nunca
Lula e o PT estão mais fortes do que nunca. Repetidas pesquisas mostram que a maior parte dos brasileiros sonha com o retorno do ex-metalúrgico à Presidência da República. E levantamento do Datafolha apontou, em dezembro passado, que o Partido dos Trabalhadores é a legenda política com a qual os brasileiros mais se identificam, sendo citada por 28% dos entrevistados, muito à frente da segunda colocada, que tem 2%.
Essa é a maior prova de que a luta da militância, dos participantes da Vigília Lula Livre, dos políticos, juristas, intelectuais, artistas, cidadãos e petistas de todo o Brasil e do mundo valeu a pena. Hoje está claro que Lula é e sempre foi inocente. Culpados são os que usaram a Justiça com fins políticos para atacar a democracia e a soberania brasileiras, que hão de ser retomadas pelo povo neste ano de 2022.
Da Redação