O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), assinou, nessa terça-feira (10), o decreto que cria o Bilhete Único Especial do Trabalhador Desempregado. O passe livre deve ser solicitado pelo trabalhador após o fim do pagamento do seguro-desemprego e será concedido por um período de três meses.
Para ter acesso ao bilhete único o trabalhador desempregado tem que comprovar que foi demitido sem justa causa há, no mínimo, um mês e, no máximo, seis meses. Nas próximas semanas a Secretaria Municipal de Transportes vai definir o limite de embarques diários permitidos e também como e quando o benefício passará a ser concedido.
Caso o trabalhador use indevidamente o bilhete, ou seja admitido em um novo emprego, o benefício será cancelado automaticamente. O Bilhete Especial terá validade de 90 dias e não será renovável.
O metrô tem cerca de 12 mil bilhetes especiais estão em circulação e a média de emissão mensal é de 4,2 mil. Na CPTM, são nove mil benefícios ativos e 2,9 mil cartões emitidos por mês.
No início do ano, o prefeito Haddad e o governo do estado concederam o passe livre para estudantes nos serviços de ônibus, trens e Metrô na capital paulista.
Segundo a prefeitura, o Orçamento previsto de R$ 1,4 bilhão para esse tipo de compensação deve aumentar em 2016. Um projeto de lei enviado pela Prefeitura para a Câmara Legislativa prevê o gasto de R$ 1,9 bilhão no próximo ano para pagar esses subsídios.
Da Redação da Agência PT de Notícias