O auditório Theresa Lang Community, da Universidade The New School for Social Research, em Manhattan, recebeu na noite de sábado (1º) o candidato à Presidência do PT nas eleições de 2018, Fernando Haddad, e o ex-ministro das Finanças grego Yanis Varoufakis. Diante de um público que esgotou todos os ingressos distribuídos com semanas de antecedência, eles comentaram sobre os desafios de conter a direita populista em todo mundo. Mas esse foi apenas mais um dos compromissos que Haddad vem cumprindo nos Estados Unidos desde a última quarta-feira.
Em Vermon, ele foi convidado do senador progressista Bernie Sanders a participar de um encontro que reuniu um seleto grupo de ativistas de esquerda e líderes de pensamento do país e do mundo onde foram discutidos temas como justiça social, as variadas formas do racismo institucional, sexismo, homofobia, fanatismo religioso, mudança climática e, particularmente com os olhos voltados às medidas adotadas por Donald Trump, o terror que vem sendo imposto aos imigrantes indocumentados no país.
Haddad classificou-se como “o menos sectários dos esquerdistas” e comentou sobre o encontro de líderes progressistas em Vermon. “Eu gosto de ampliar, de conversar, de conhecer. Eu sou zero sectário porque eu acredito que a esquerda sectária nunca vai mudar o mundo. O meu papel (durante o encontro em Vermon) é estimular indivíduos e organizações, inclusive partidos brasileiros, a aderir a iniciativa internacional progressista, que ainda não tem um estatuto e ainda não tem uma cara”.
Além de Haddad, participaram do evento o professor de Princeton Cornel West, ator e ativista progressista Danny Glover e a prefeita de San Juan, Porto Rico, Carmen Yulín Cruz. Organizado pelo Instituto Sanders, a expectativa é que o encontro ajude a unificar o movimento progressista no mundo.
Assista a entrevista de Fernando Haddad:
Por Nocaute