A economia brasileira nos anos de 2012 e 2013 foi maior do que se pensava, informou na manhã desta terça-feira (17) a Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O Produto Interno Brasileiro (PIB) naqueles dois anos acaba de ser revisto graças à incorporação de novas informações obtidas em pesquisas anuais do IBGE, realizadas nos dois anos posteriores à divulgação preliminar dos dados da economia.
Inicialmente estimado em 2,7%, o PIB 2013 sofreu uma revisão adicional de 0,3 ponto percentual, alcançando valor final de 3%, o que significa dizer que ficou 9% maior.
Já o de 2012, de 1,8% foi revisto para 1,9%, com ganho de 0,1 ponto percentual ou uma expansão adicional de quase 0,6%. O PIB é o indicador que dimensiona o tamanho de todas as riquezas produzidas por um país durante determinado período.
O que alterou o PIB de 2013 foram dados novos sobre o crescimento do setor de serviços, que foi de 2,8% em vez dos 2,5% preliminares. Em 2012, registrou crescimento adicional no setor agropecuário – de 7,9% foi para 8,4%; e da indústria, revisado de 1,8% para 2,2%.
Ao examinar a demanda nacional, o IBGE reviu também o indicador “Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF)” de 5,8% para 6,1%, enquanto o consumo das famílias foi revisado de 2,9% para 3,6% e o consumo do governo subiu de 1,5% para 2,2%.
Outra mudança que ajudou a alterar os dados preliminares: a taxa de investimento em relação ao PIB fechou 2013 em 20,9%, contra 20,7% em 2012 e 20,6% por cento em 2011.
Por Márcio de Morais, da Agência PT de Notícias