Mentira tem pernas curtas, já diz o velho ditado popular. A população brasileira finalmente assistiu às imagens que desmontam a farsa do “tríplex do Lula”, criada pelo juiz Sérgio Moro – o dono da Lava Jato – para justificar a caçada implacável contra o ex-presidente.
A palavra “tríplex” denota pompa, riqueza e extravagância, mas não foi isso que revelaram as imagens do apartamento de 215m² feitas pelos integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) que ocuparam o imóvel na segunda-feira (16).
Os vídeos feitos pelo MTST mostram um apartamento caindo aos pedaços, com piso de cerâmica (nem era de porcelanato), pia e armários da cozinha de qualidade duvidosas para um imóvel dito de luxo, uma piscina que mais parece uma banheira, quiçá um tanque de paredes azuis. Essa discrição nos remonta para o ano 2016, quando em uma reportagem, o criminalista e ex-governador do Rio de Janeiro Nilo Batista batizou o imóvel de “tríplex Minha Casa Minha Vida”.
A farsa montada pelo juiz de Curitiba foi sustentada por setores da mídia que deram suporte à trama montada pelos algozes do ex-presidente Lula. Fotos publicadas em uma reportagem do site R7, de 12 de julho de 2017, cujo título era “Causa da condenação do Lula: conheça o tríplex do Guarujá” (estranhamente retirada do site nesta terça, 17) mostram um imóvel suntuoso, com móveis luxuosos – metros quadrados valiosos, dignos de pessoas abastadas. Tudo enganação para cunhar no imaginário popular que o ex-presidente o adquiriu de forma ilícita e por isso deveria ser penalizado.
Ao se posicionar sobre o fato em suas redes sociais, o deputado Paulo Teixeira (PT-SP) questionou: “Alguém consegue ver uma reforma de R$ 1,2 milhão no imóvel? R$ 320 mil só com os móveis da cozinha?”. “Não deixe que o ódio te cegue. Moro acusa o presidente Lula com base em delações sobre supostos R$ 2 milhões gastos para reformar o apartamento, incluindo “cozinha de luxo” e até mesmo um elevador privativo. Onde está essa reforma? O vídeo da ocupação desmoraliza a farsa do processo do tríplex”, afirmou o deputado fazendo referência ao vídeo produzido pelos integrantes do MTST.
Por PT na Câmara