Partido dos Trabalhadores

Incapacidade da gestão Bolsonaro faz dólar bater recorde de R$ 4,26

O desgoverno de Bolsonaro e Guedes, marcado pela dificuldade de gerir o país e somado às declarações polêmicas deixam mercado financeiro cada vez mais receoso e dólar segue em alta

Reprodução

O mercado financeiro reagiu mal à fala insana do ministro da Economia, Paulo Guedes, que ameaçou um novo “AI-5”. A verborragia e descontrole político levaram o dólar a bater novo recorde de alta na manhã desta terça-feira (26), chegando a R$ 4,26. Os operadores do desgoverno Bolsonaro, que deveriam ter uma postura de estabilidade, estão levando o país a uma situação de total instabilidade.

A tensão entre os investidores ficou pior após Guedes ter afirmado que o câmbio de equilíbrio “tende a ir para um lugar mais alto”, em coletiva em Washington, Estados Unidos. Lá ele também fez outras afirmações “infelizes” – para dizer o mínimo – como: “É bom o país se acostumar com o elevado patamar da moeda estrangeira ainda por um bom tempo”.

Nesta segunda-feira (25), o dólar já havia fechado em R$ 4,215, marcando um novo recorde nominal da moeda desde a criação do Plano Real. De acordo com reportagem da Folha de S.Paulo, em uma cesta de cerca de 20 moedas de países emergentes, o real era a segunda que mais se desvalorizava.

Desde janeiro, a gestão federal catastrófica não conseguiu cumprir nada do que prometeu: a queda do desemprego foi irrisória, houve aumento da informalidade e da precarização de empregos, a previsão do PIB mudou inúmeras vezes e agora está abaixo do anunciado, a indústria e o setor de serviços tiveram resultados negativos históricos no primeiro semestre e a desigualdade nunca foi tão grande quanto agora.

O aumento do dólar, portanto, é apenas mais uma das consequências do acúmulo de retrocessos impostos desde o primeiro dia do desgoverno Bolsonaro. Pelo visto, o presidente cometeu mais um estelionato eleitoral. Afinal, não era só tirar a Dilma e o petê? O Brasil está ladeira abaixo com o governo reacionário, incapaz e neoliberal de Jair.

Da Redação da Agência PT com informações da Folha de S. Paulo