O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) teve variação de 0,13% em julho, informou nesta sexta-feira (8) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O indicador, que mede a inflação para famílias com renda até cinco salários mínimos, tinha ficado em 0,26% em junho e caiu puxado pelos produtos alimentícios.
Assim como no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação para toda a população, no INPC os alimentos já vinham caindo anteriormente e chegaram a uma deflação de 0,23% em julho, contra a de 0,14% em junho. Mesmo a taxa relativa aos produtos não alimentícios, que teve alta de 0,29%, ficou abaixo da registrada no mês anterior, 0,44%.
Para Eulina Nunes, coordenadora de pesquisas de preços do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a principal razão para o resultado foi uma oferta alta de alimentos. “A safra do Brasil está estimada em cerca de 192 milhões de toneladas de grãos, isso significa mais de 2% acima da safra anterior. Além disso, a safra de outros países importantes do mundo também tem sido anunciada como muito boa, e com isso os índices de inflação de alimentos do mundo vêm recuando”, avaliou.
A inflação medida pelo INPC foi maior em Curitiba, onde o índice chegou a 1%. A razão foi o reajuste das tarifas de energia elétrica, em 24,86%. Já Salvador teve deflação de 9,40% na energia elétrica, por causa da redução de 83,49% das alíquotas de PIS/Pasep/Cofins. Na capital baiana, os combustíveis, em queda de 6,58%, também puxaram o índice para baixo.
Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações da Agência Brasil