Parte das mulheres que integram a Bancada Feminina do PT na Câmara dos Deputados vai disputar as eleições para prefeituras de importantes capitais. As deputadas federais Camila Jara (PT-MS), Adriana Accorsi (PT-GO), Maria do Rosário (PT-RS) e Natália Bonavides (PT-RN) vão disputar as eleições para as prefeituras de Campo Grande/MS, Porto Alegre/RS, Goiânia/GO e Natal/RN, respectivamente.
Maria do Rosário está à frente de uma chapa puramente feminina. Ao lado da servidora pública e militante do Psol Tamyres Filgueira, a capital gaúcha tem a chance de eleger pela primeira vez uma chapa puramente feminina. As duas representam uma grande frente política que conta com o apoio do PCdoB e do PV, além do PSOL da Rede.
“Isso é, pra gente, muito representativo. Em tempos de extrema direita nos rodeando aqui no Brasil e no mundo, liderar essa pesquisa é muito significativo. É uma construção coletiva com Tamyres, uma mulher negra, servidora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e com todas as mulheres das comunidades e dos bairros, com todo mundo que acredita na transformação da cidade. Estamos dispostas a oferecer não apenas o nosso trabalho, mas a nossa vida. É lindo de ver e a gente tá tendo uma sintonia muito importante”, comemorou Rosário.
Mulheres petistas buscam ampliar espaços de poder
Ao todo, nestas eleições, são 10.577 mulheres que vão disputar as vereanças, 263 irão para prefeituras e 344 concorrerão a vice-prefeitas. O resultado evidencia a força das petistas no fazer política e o compromisso das companheiras em ampliar as forças progressistas para auxiliar o programa de expansão social e mobilidade econômica defendido tanto pelo partido quanto pelo governo do presidente Lula.
Para a secretária nacional de mulheres do PT e candidata a vereadora para Manaus (AM), Anne Moura, o resultado das onze mil mulheres petistas que estão concorrendo a uma vaga nos municípios brasileiros reflete o compromisso do partido com a ampliação da bancada feminina em todo o país: “A gente tem trabalho muito, muito mesmo para organizar e entregar um projeto que fortalecesse nossas companheiras. Estamos desde o lançamento da IV edição do Elas por Elas, que aconteceu em abril do ano passado, preparando tudo para que as nossas companheiras consigam ter uma disputa qualificada, seja no amparo jurídico quanto no de comunicação, e até mesmo pessoal.”
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Da Redação Elas por Elas, com informações da Agência Câmara