Partido dos Trabalhadores

Jean-Luc Mélenchon visitará Lula no dia 5 de setembro

“A França Insubmissa faz parte da mobilização mundial para obter a liberdade de Lula”, disse Mélenchon, que foi candidato à eleição presidencial na França

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Melenchón

O líder do partido França Insubmissa, Jean-Luc Mélenchon, vai visitar o ex-presidente Lula no dia 5 de setembro. Através das redes sociais, ele avisou aos seus correligionários que não participará das tradicionais “universidades de verão” do partido, pois estará na sede da Polícia Federal de Curitiba com Lula no mesmo período.

Em mensagem postada em sua conta do Facebook, ele que estava em viagem no México, lembrou que ele também deve receber um diploma honorário na Argentina. Mélenchon apresentou suas “desculpas” aos partidários de seu movimento e passa a liderança neste momento a seu braço direito, Adrien Quatennens.

“A França Insubmissa faz parte da mobilização mundial para obter a liberdade de Lula”, disse Mélenchon, que foi candidato à eleição presidencial na França pela segunda vez em 2017. “Conheço Lula desde os anos em que ele realizou suas primeiras campanhas para a presidência do Brasil. É para mim um dever político e pessoal de ir e dizer-lhe sobre o nosso apoio “, escreveu o parlamentar francês.

No comunicado divulgado, Mélenchon afirmou que Lula é hoje o mais famoso caso de Law Fare do mundo, um método de justiça encarregado de erradicar um adversário político. “Após o encarceramento de Lula, o juiz “independente” que o sentenciou, o Sr. Moro, tornou-se ministro da Justiça do presidente Jair Bolsonaro, de extrema-direita”, explicou.

Para ele o Intercept Brasil forneceu evidências de como os juízes foram coordenados para condenar Lula sem provas. “Somos parte integrante da mobilização mundial para obter a libertação de Lula. Mas nós sabemos também da importância dos contatos pessoais com este homem sobrecarregado por dores familiares, prisão como inocente, e recentemente ameaçado de ser levado para uma nova prisão onde sua vida estaria em perigo”, escreveu.

Por Comitê Nacional Lula Livre