Eleito para o terceiro mandato como presidente do diretório estadual do PT-PA, João Batista Silva participou do 6º Congresso Nacional do PT, realizado no início de junho, e avaliou esta última edição como a que mais produziu politicamente.
“Apesar de todas as divergências e diferenças naturais dentro do partido, este 6º Congresso produziu muito consenso. A eleição da senadora Gleisi Hoffmann está somada ao grande avanço do partido”, diz.
Para ele, a escolha da senadora representa um maior diálogo dentro e fora do partido, além de uma gestão coletiva com todos os diretórios.
“A Gleisi é muito aguerrida, dinâmica e também tem muita disposição e vontade de correr o país. Nós precisamos de uma presidenta antenada, muito ligada aos estados, em comunicação constante com os diretórios. Uma direção coletiva permitirá que a gente possa avançar ainda mais”.
Gestão estadual
Neste ano, João Batista completa 30 anos à frente da direção do PT. Ele já foi presidente do diretório municipal, estadual e integrou a Comissão Executiva Nacional.
Para a atual gestão no diretório estadual, João conta que realizou um planejamento com a Executiva Estadual e aprovaram juntos quatro eixos de atuação do partido no Pará: o eixo de organização partidária; petistas na luta pelo povo; estratégia eleitoral para 2018 e projeto futuro.
Segundo Batista, esses eixos buscam investir na comunicação do partido, no relacionamento com os movimentos sociais e pelas lutas populares e no desempenho do estado vinculado a Lula presidente em 2018, além de projetar o futuro do partido no Pará.
Militância
Natural do interior de Pernambuco, João Batista mudou-se para o Pará em 1982 e começou sua atuação na política em movimentos populares por moradia, casa e terra.
Militante há 41 anos, Batista lembra que começou a militância ainda no período das origens do partido, em 1979.
Quando comecei a ouvir falar sobre Lula e os metalúrgicos, acompanhava de longe. Quando estava surgindo o partido, eu militava na Igreja e, em 1979, o material da campanha era sobre o direito dos trabalhadores se organizarem e justamente esse material fazia referência à greve dos metalúrgicos do ABC”, lembra.
Desde então, João Batista não largou mais a política e sempre acompanhou a trajetória do ex-presidente Lula. “Aquele material falava muito do Lula. Me filiei em 1982, sou filiado há 35 anos”, afirma.
E revela uma vontade: ver uma presidenta no diretório estadual. “Um dos meus sonhos é ter uma mulher presidente aqui no diretório estadual do Pará. Já tivemos mulher governadora e prefeita, mas o partido no estado ainda não foi presidido por uma mulher”, disse.
Da Redação da Agência PT de Notícias