“Era só mais um Silva, que a estrela não brilha.” Era. Era só mais um Silva. Um Silva dentre os tantos que emonizam a política e os sindicatos. Era só mais um Silva que se acostuma desde cedo com a “morte por morte matada ou morte por morte morrida”. Era. Era só mais um Silva. Era é o verbo ser. O introdutório do predicativo de sujeito.
Hoje não é mais. Há um predicativo para o sujeito. O predicativo foi Presidente da República. Hoje é sonho. Mas, não um. Um é um artigo indefinido. O Lula não é indefinido e nem se assemelha em grandeza de espírito, força, e de uma sagaz beleza incomparável. Lula não mudou o calendário Gregoriano, mas dividiu o país.
Não dividido com alguns desavisados ou estelionatários da academia e das ciências – mesmo os cientistas do senso comum fazem-. Lula dividiu o país entre o tempo. Dialogou com o Deus Cronos e repartiu, dizendo, qual Thiago de Melo nos Estatutos do Homem: – Fica decretado que a partir de hoje todo povo brasileiro sonha. E ninguém sonha de barriga vazia. Logo, todo mundo terá de fazer três refeições por dia. Além de decreto virou lei. Não a lei do Civil Law somente. Foi a lei que homens e mulheres comprometidas fazem existir. Assim foi feito.
A gente que não comia passou a sonhar. Quem tem comida não sabe o que é não sonhar. Não é trocadilho ou paralelismo. É gente. Os sonhos que Lula espalhou não se apaga com maldade. Não se apaga com corações arrancados. Se nos sacam os corações a gente sonha com a pele. E se até a pela nos arranca a gente continua a sonhar com as ervas que brotaram a partir da adubo de nossos corpos. Lula, o Brasil é outro.
O Brasil do teu legado não somente incomoda hoje o Brasil que não gostam que os do andar de baixo sonhem. Quando D. Lindu te mandou teimar entendestes, meu líder. Meu não. Não só meu. És líder até de quem quer teimar em não considerá-lo líder. Antes de ti era só mais uns e umas Silvas que a estrela não brilhava. Hoje há uma estrela em cada Silva e uma estrela em comum.
Falo, teimo e não tergiverso: O PT. Lula não tem projeto pessoal e projeto pessoal não resolve problemas coletivos. Somente se chega na coletividade. A estrela brilha e a história será contada. Quem é do andar de cima não sabe o que é o povo do andar de baixo poder sonhar. Hoje a gente sonha. Os nossos sonham. E os nossos seguem.
A gente não trabalha somente mais para comer. A gente trabalha para viver. Viver é mais do que comer. “Eu sei que o amor é uma coisa BOA”. E… comendo, sonhando e amando… Sigamos! Viva #LulaGuerreiroDoPovoBrasileiro. Sigamos!
Por Jocivaldo dos Anjos especialista e mestre em Gestão Pública para a Tribuna de Debates do PT