Poucas vezes na história recente o Brasil vivenciou condições tão adversas sendo impostas contra os interesses populares como agora.
Raras vezes também as centrais sindicais deixaram de lado as suas diferenças para unir forças contra medidas governamentais que ferem de morte os direitos sociais dos trabalhadores e trabalhadoras, conquistados com suor e sangue.
A passagem do último dia 1º de Maio foi emblemática. O ato unificado das centrais sindicais no Vale do Anhangabaú, na cidade de São Paulo, registrou um marco importante no avanço da mobilização geral.
Após estudantes, professores e pesquisadores irem às ruas em dois gigantescos protestos em mais de 200 cidades contra os cortes de verbas na educação, chegou a hora do conjunto dos trabalhadores mostrar sua força na greve geral desta sexta-feira, dia 14 de junho, contra a reforma da previdência.
Motivos não faltam para paralisar o Brasil. Ainda mais após os vazamentos de áudios que revelam conluios no judiciário para a condenação do ex-presidente Lula.
Nas greves, no Brasil e pelo mundo afora, mulheres sempre tiveram lugar de destaque e protagonismo nas lutas históricas.
Não será diferente neste momento. Nesta greve geral as mulheres e os movimentos se somam as vozes das ruas contra a Reforma da Previdência. Ela não tem nada de reforma, mas quer sim é destruir a seguridade social e colocar fim às aposentadorias.
Diante de tantas maldades que querem impor nessa reforma, o impacto sobre as mulheres será brutal.
Para conseguir se aposentar as mulheres terão que trabalhar mais anos e receberão menos. Por isso, quando tocarem no assunto previdência, diga não á essa reforma! diga não as maldades do Bolsonaro!
Juliana Cardoso (PT), vereadora e vice-presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Criança, Adolescente e Juventude e membro das Comissões de Saúde e de Direitos Humanos da Câmara Municipal de São Paulo