A Justiça de São Paulo deu mais um passo rumo a um final impune para os envolvidos no escândalo do “Trensalão Tucano”. Nessa semana, o Tribunal Regional Federal do estado autorizou a devolução dos valores bloqueados das sete empresas suspeitas de formar o cartel de trens e do Metrô no governo paulista.
O bloqueio de R$ 614 milhões das empresas suspeitas havia sido determinado em dezembro de 2014. Elas são suspeitas de realizarem acordos ilegais para dividir contratos com o Metrô e a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), durante os governos de Mario Covas, José Serra e Geraldo Alckmin, todos do PSDB, entre 1998 e 2008.
Somente a empresa espanhola CAF, última a ter valores bloqueados, conseguiu a devolução de R$ 875 mil. A canadense Bombardier conseguiu um mandado de segurança para evitar um novo bloqueio nas contas.
A Justiça Federal aguarda desde dezembro que seja feita a denúncia para dar continuidade às ações. O Ministério Público Federal informou que o procurador Rodrigo de Grandis, que está há um ano no caso, espera o envio de documentos de outros países para concluir a denúncia.
Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações do Portal “G1”