Outra fake news contra Marília Arraes, candidata do PT à Prefeitura do Recife, será retirada do ar por decisão da Justiça Eleitoral. O Juiz da 1ª Zona Eleitoral de Recife decidiu, na quarta-feira (25), que deixem de ser veiculadas no guia eleitoral e nas inserções de rádio e TV candidato do PSB, João Campos, ataques para ferir candidatura de Marília.
Segundo a Justiça, os fatos fazem menção a processo que foi julgado e arquivado pelo Ministério Público e pelo Poder Judiciário. Trechos da decisão destacam que as inserções do PSB têm “tons de desinformação” e propagam “conteúdo ofensivo” a Marília Arraes. Ou seja, pura fake news.
“A parte representada (João Campos), sem fazer menção ao arquivamento da ação penal, veiculou nas inserções, de modo a incutir nos destinatários uma verdade sobre fatos não positivados no plano criminal, imputando à Candidata representante responsabilidade por ilicitude cuja ocorrência e materialidade revelaram-se duvidosas”
Campanha de Marília já tem 15 vitórias na Justiça Eleitoral
Segundo os advogados responsáveis pela defesa de Marília, já são 15 vitórias na Justiça Eleitoral. São decisões favoráveis à coligação encabeçada pelo PT e que determinaram a suspensão e proibição da divulgação de materiais do candidato do PSB por ferirem a legislação. A multa é de R$ 100 mil, no caso de reincidência no descumprimento das normas eleitorais.
Marília Arraes foi atacada com mentiras e discurso de ódio e acusada de ser contra o ProUNi Recife, a Bíblia, ser a favor do incesto (relação sexual entre pais e filhos), de ter destinado zero reais de emendas no Recife e ter participação num esquema que desviou dinheiro da saúde por dez anos. Essas foram as fake news “mais famosas” que a Justiça Eleitoral determinou a suspensão da veiculação no rádio e na televisão e internet e distribuição de panfletos em portas de igrejas.
A candidata, porém, já foi chamada de “boneca Anabelle do PT”, seus apoiadores foram comparados a animais (jegue comendo capim) e seu avô, o ex-governador Miguel Arraes, classificado como terrorista, responsável por ter implantado o comunismo em Pernambuco. A campanha da candidata a ser a primeira prefeita mulher no Recife respondeu na Justiça Eleitoral e também com a militância espontânea de suas apoiadoras e apoiadores nas ruas da cidade, com distribuição de material informativo e até flores.
A campanha de Marília também se posicionou no guia. “Quando o candidato sobe nas pesquisas, o outro entra em desespero e vem pro ataque. Mas quando quem está na frente é uma candidata mulher, o ataque é mais pesado, mas cruel, porque vem cheio de machismo e desrespeito. Quem é mulher sabe disso porque convive com isso todos os dias. Seja quando está em busca de uma vaga de emprego ou lutando para ser a primeira prefeita mulher de sua cidade. O desespero que hoje ataca Marília atinge a todas nós mulheres. Não vão nos calar, todas por Marília”.
Da Redação