A Justiça de São Paulo rejeitou com absolvição sumária – antes do julgamento do mérito – uma acusação contra representantes da OAS, da Cooperativa Habitacional dos Bancários e contra o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, referente a imóveis da Bancoob, relacionados aos questionamentos de um triplex atribuído ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A informação é do site de notícias Conjur e foi divulgada na noite desta terça-feira (18).
A denúncia do MP, que inicialmente incluía Lula e seus familiares, será arquivada por apresentar “alegações vagas” e uma série de erros grosseiros. Um deles, segundo o Conjur, é que um dos acusados ligados à OAS teria praticado crimes em 2009, porém, ele só se tornou funcionário da empresa em 2003.
Ainda de acordo com o site jurídico, os promotores entendiam que a denúncia não interferiria no trabalho do Ministério Público Federal de Curitiba, porém Moro acabou assumindo o trecho contra Lula e a investigação foi fatiada, sob deferimento do Superior Tribunal de Justiça. Agora, a parte que cabe à Justiça paulista foi rejeitada pela juíza Maria Priscila Veiga de Oliveira, da 14º Vara Criminal.
Na época que o caso veio à tona, tentaram pedir a prisão preventiva do ex-presidente, mas todo trecho foi encaminhado para a Justiça do Paraná, ficando sob a responsabilidade do juiz Sérgio Moro.
Entenda o caso
Segundo o Ministério Público, várias pessoas à espera da casa própria teriam sido lesadas quando a Bancoob, em crise financeira e presidido na época por Vaccari Neto, transferiu imóveis para a OAS. A empresa foi acusada de diminuir o tamanho da área firmada em contrato e cobrar valores mais altos do que os negociados.
Agora, nesta terça-feira (18), a juíza Maria Priscila Veiga Oliveira, da 14º Vara Criminal de São Paulo, argumentou não ver indícios para dar andamento à ação por estar repleta de “alegações vagas”.
Leia a íntegra da denúncia rejeitada pela Justiça de São Paulo.
Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações do Conjur