Moradores e moradoras de bairros afastados que chegam tarde em casa, após um longo dia de trabalho ou estudo, têm sentido uma grande diferença na iluminação pública. É a luz de LED, que aumentou a segurança das pessoas para caminharem na rua, especialmente na periferia.
É o que relata Tamires Sobral, estudante de 23 anos que mora há quatro em Guaianazes: “As ruas eram bem mais escuras e desde a implantação do LED, que foi no começo deste ano, o bairro tem outra cara”.
Assim como a região central da Avenida Paulista, vários bairros da periferia receberam o novo modelo de lâmpadas na gestão de Fernando Haddad, candidato a reeleição pelo PT. O LED gasta metade da energia e ilumina muito mais que as antigas lâmpadas de mercúrio ou sódio, além de ter duração média de 12 anos.
Investimento
O programa LED nos Bairros começou em Heliópolis, que recebeu 1.300 pontos de luz, e hoje é realidade também no Jardim Monte Azul (534 pontos), Jardim Helena (5.900), Jardim Ângela (12.164), Sapopemba (11.300), Brasilândia (10.170), Lajeado (7.181) e no Distrito de Raposo Tavares (5.100).
No total, já foram instalados mais de 56 mil pontos de LED na cidade, muitos deles em regiões periféricas. O projeto do prefeito é que até 2018 São Paulo seja a primeira metrópole 100% iluminada por luz de LED no mundo.
Segundo Haddad, o projeto promoveu uma “pequena revolução na segurança da cidade”. “Se você for a Sapopemba, Guaianases, Heliópolis, você verá uma nova cidade à noite. LED transforma noite em dia”, afirmou.
Tamires também conta que por causa da luz de LED, “no entorno tem duas praças que agora têm um movimento grande, dá para ver as famílias vindo para a rua. No centro de Guaianazes tem wi-fi livre, é um combo com a iluminação, então dá para ficar lá domingo à tardinha”.
Para ela, “a necessidade da reeleição do Haddad é eminente para a cidade de São Paulo e para os residentes da Zona Leste e da periferia como um todo”.
Outra moradora de Guaianazes, a estudante Caroline De Souza Seemann, reforça a importância da iluminação para sua segurança. “Eu chego muito tarde da faculdade ou de outro lugar e antes eu descia a rua com medo, desesperada para chegar em casa”, relata ela, que agora caminha tranquilamente por seu bairro, mesmo após escurecer.
“A luz de LED foi o que mais me afetou no quesito ser mulher, negra, moradora da periferia, eu ando com menos medo e isso é muito importante para mim”, explica Caroline.
Da Redação da Agência PT de Notícias