A articulação da chamada Agenda Brasil — pauta de cooperação entre Legislativo e Executivo, em favor do crescimento econômico — é um gesto que rompe com a aposta na crise e no atraso. “Deixa-se para trás essa cantilena vencida do retrocesso para inaugurar uma pauta sólida que dirige o presente olhando para o futuro do Brasil”, define o senador Humberto Costa (PE), líder do PT, em pronunciamento ao plenário nesta quinta-feira (13).
O senador elogiou as contribuições trazidas à Casa pelos ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e do Planejamento, Nelson Barbosa, que resultaram na proposta apresentada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros.
“São contribuições sólidas do Executivo para que a gente, aqui no Congresso, consolide uma agenda que garanta ao país a manutenção nos trilhos do desenvolvimento inclusivo”, avalia Humberto. Ele lembra que a economia já está respondendo satisfatoriamente a todas as medidas de ajuste tomadas no primeiro semestre e que a adoção de uma pauta positiva como a agenda proposta por Renan reforça esse movimento positivo.
“Saímos da rota de vulnerabilidade, revertemos os quadros mais pessimistas e injustificados de expectativas e, enfim, pusemos a economia no caminho do reequilíbrio”, destacou Humberto. Ele citou a redução dos déficits da balança comercial e da conta corrente e a previsão de inflação para o próximo biênio, com índices que já convergem para a meta de 4,5%. Além disso, o risco de déficit de energia está superado, o que permitiu o desligamento das custosas usinas térmicas, o que já permite projetar uma redução entre 15% e 20% no preço da bandeira tarifária vermelha da conta de energia elétrica—que está em vigor em decorrência da maior seca enfrentada no País em um século.
“Estão dadas as condições para pôr em marcha uma estratégia de criação de um ambiente de negócios e estímulo ao investimento com geração de emprego; um pilar que garanta a sustentabilidade fiscal; e um pilar social que dê a cada brasileiro ferramentas para criar seu futuro, e que abra oportunidade para uma economia dinâmica e inclusiva”, resumiu o senador. Esse quadro isola os arautos do caos, que andaram se banqueteando nas más notícias.
“O Brasil não aguenta mais essa gente que investe no imobilismo, esses que trabalham apenas para a criação de crises, os que olham o país pelo retrovisor e querem paralisar o nosso crescimento”, apontou Humberto, que fez um chamamento aos diversos segmentos políticos para a responsabilidade que o atual momento exige. Para o senador, está cada vez mais largo o fosso que separa os setores consequentes, que trabalham para construir uma agenda substantiva entre Executivo e Legislativo, e os grupos que “nada dão ao Brasil além de seu pessimismo”.
Enquanto muitos se articulam para garantir mais empregos, controle da inflação, atração de novos investimentos e a criação de uma economia dinâmica e moderna, há os que não dão nada ao País “além de amargura e paralisia. A oposição estacionou na pista pra impedir o Brasil de passar. Quer engatar a marcha-ré no nosso desenvolvimento”, criticou o senador petista. “A pauta da oposição é a pauta da crise. Na incompetência de não ter o que oferecer aos brasileiros, opõe-se ao Brasil por não ter como se opor ao êxito dos nossos governos. Estão cada vez mais isolados, rosnando sozinhos, com teses golpistas fracassadas”.
Humberto,entretanto, alerta que essa postura derrotista só pode levar ao isolamento. Citando um conhecido provérbio português, o senador lembrou que “os cães ladram, mas a caravana passa. E estamos passando rumo a uma fase muito produtiva, cujo fim maior é melhorar o Brasil e a vida dos brasileiros”. Para o senador, quem ama o Brasil vem se somar aos esforços pelo nosso futuro. “Quem não ama, vai viver de produzir crise e seguir apostando no fracasso do Brasil. – Eles que venham. Por aqui, não passarão”, concluiu.
Por Cyntia Campos, do PT no Senado