Advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva levaram à Justiça na quarta (7) registros para complementar ação protocolada anteriormente em que acusam o juiz federal de primeira instância Sérgio Moro, da Lava Jato, de não ser imparcial.
Os fatos levados ao desembargador federal João Pedro Gebran, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, mostram que Moro esteve, apenas nesta semana, em dois eventos do PSDB ou próximo de grandes figuras do partido, um em Mato Grosso e outro, na noite de terça (6), em São Paulo, promovido pela revista “IstoÉ”.
Em Cuiabá, Moro aparece em fotos no mesmo palco que o governador Pedro Taques (PSDB) e, em seu discurso, elogiou o deputado tucano Nilson Leitão (PSDB-SP). Após a divulgação das fotos do evento, o ex-presidente Lula acusou o magistrado de ser um “militante tucano”.
No evento da “IstoÉ”, o juiz foi premiado Homem do Ano de 2016 na categoria Justiça e teve fotos divulgadas em momentos íntimos e de confraternização com o senador Aécio Neves (PSDB-MG), político mais delatado na Lava Jato, e o ministro José Serra, acusado de ter recebido R$ 23 milhões em propina da Odebrecht por meio de uma conta na Suíça.
Moro aparece ainda nas imagens com o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o presidente usurpador Michel Temer.
Da Redação da Agência PT, com informações do Brasil 247