A presidenta Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva comemoraram a retomada da produção industrial, durante caminhada com metalúrgicos em São Bernardo do Campo (SP), nesta terça-feira (2). O ato reuniu uma multidão de trabalhadores no largo da Matriz da cidade do ABC paulista.
Segundo Dilma, o crescimento da indústria registrado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é consequência direta do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), que financia a produção de máquinas e equipamentos. “É fundamentalmente um programa de compras de bens de capital”, analisa a presidenta. “E o bom dado dessa recuperação é que ela se dá nos bens de capital e nos bens duráveis”, explicou.
De junho para julho, a produção de maquinário cresceu 16,7%, bem acima da média da indústria como um todo (0,7%). A presidenta reafirmou ser a favor de políticas industriais que promovam a geração de novos empregos. “No Brasil, sem políticas industriais não iremos avançar, mantendo este crescimento do emprego que nós obtivemos durante o período do governo Lula e do meu. No meu governo, criamos 5,5 milhões de empregos”, disse Dilma Rousseff.
Sem recessão – Em Brasília, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que a economia cresce, neste segundo semestre, ao comentar Pesquisa Industrial Mensal do IBGE. “(A economia) não está em recessão. Teve problemas passageiros no primeiro semestre, mas neste segundo semestre vamos em direção a uma gradual melhoria. A produção industrial veio bem, mostrando que no segundo semestre nós temos um crescimento da atividade econômica”, disse.
O ministro citou ainda outro indicador, o Índice de Gerentes de Compra setor industrial brasileiro (PMI, na sigla em ingês), divulgado, segundo ele, pelo Banco HSBC, que mede o “apetite dos gestores para comprar”. O índice, divulgado ontem (1º), chegou a 50,2 pontos em agosto, ante os 49,1 pontos em julho. Ele avalia o resultado como positivo, pois representa a intenção de aumentar as atividades.
Além desse índice, o ministro citou o desempenho das 271 maiores empresas do país, com capital aberto, que tiveram aumento na receita líquida de 11,9% na mesma comparação.
Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações da Agência Brasil