O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a senadora e presidenta nacional do PT, Gleisi Hoffmann, participaram, neste sábado (10), da cerimônia de posse do novo presidente estadual do PT-SP. Luiz Marinho. A cerimônia aconteceu na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo – Alesp e também contou com a presença de deputados federais, deputados estaduais, movimentos sociais, líderes sindicais e da militância.
“Nesse sábado dia 10 de junho de 2017, o PT ressurgiu das cinzas e vai voltar a ser um partido grande aqui em São Paulo” afirmou o ex-presidente Lula, reforçando a importância de articular mais com as periferias e com o interior do estado.
Segundo o ex-presidente, nunca o Brasil precisou tanto do PT como está precisando agora. “Esse país tem que voltar a ser alegre, tem que recuperar a autoestima e quem pode fazer se não o PT? Nós sabemos cuidar do povo brasileiro.”
Assumindo o diretório do PT-SP, Luiz Marinho afirmou “Não aceito a lógica de que não temos chance no estado de São Paulo. Não podemos acreditar que o atual governo do estado e da cidade de São Paulo são nossa única alternativa”. Marinho pediu aos dirigentes e à militância para acreditarem e terem determinação no projeto que o partido está discutindo.
A presidenta nacional do PT Gleisi Hoffmann ressaltou a importância do PT de São Paulo junto ao PT Nacional, afinal o estado é o berço do partido.
Sobre a crise política, Hoffmann sustenta que só o voto e a legitimidade popular são a solução. “Quem tem que estar ao lado do povo somos nós”, é por isso que nas pesquisas o partido é preferencia nacional e o ex-presidente Lula o favorito para governar em 2018, explicou.
Carlos Zarattini, líder do PT na Câmara, ressaltou o poder decisivo da atuação do PT no fim da crise: “Esse país só se levanta se tiver um partido que seja dirigente desse movimento, e esse partido é o PT”.
Decisão do TSE
O ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, também estava presente na cerimônia e comentou a decisão do Tribunal Superior Eleitoral da não cassação da chapa Dilma-Temer. “Certamente se não tivesse ocorrido o impeachment de Dilma, a decisão teria sido outra. A Justiça está julgando de acordo com a conveniência, em função do seu projeto de poder” afirmou o petista.
Para a presidenta do PT “o julgamento não foi da chapa Dilma-Temer, mas sim só de Temer” e o TSE mudou a interpretação para manter o governo golpista. “Quem está governando o país, quem está pensando no povo? O presidente só está tentando se proteger”, questionou.
Da Redação da Agência PT de Notícias