Partido dos Trabalhadores

Magela divulga em nota informações que Reguffe busca esconder

Detalhes do passado do candidato do PDT são dados de documentos públicos, mantidos em sigilo por meio de liminares

A campanha de Geraldo Magela ao Senado divulgou nota na qual informa que o também candidato pelo PDT, José Antônio Reguffe, esconde informações sobre o seu passado por meio de liminares expedidas pelo Tribunal Regional Eleitoral. Para Magela, essa é uma forma de fugir do debate sobre suas ações como deputado distrital e federal.

Para Magela, Reguffe não deveria ter motivos para esconder que foi funcionário comissionado da liderança do governo Fernando Henrique (PSDB), ocasião em que integrou a equipe de assessores do então senador José Roberto Arruda.

Mais tarde, Reguffe foi nomeado pelo próprio tio, o então senador Sérgio Machado, para atuar no gabinete do parlamentar. O emprego do sobrinho Reguffe, sem concurso, pelo tio senador foi um caso claro de nepotismo, independentemente de se a prática era ou não proibida por lei na época.

“Quando resolveu apresentar um programa de TV que levava o seu próprio nome – “Ideias com Reguffe”, o programa foi apoiado e patrocinado pelo governo Joaquim Roriz”, informa a nota de Magela.

Magela enumera duas votações de Reguffe quando ele era deputado distrital. Ele votou conta a regularização dos templos no Distrito Federal e a favor do congelamento dos salários dos servidores públicos.

Reguffe esconde também quem são os maiores doadores de sua campanha ao Senado. Guilherme Leal (Natura) deu R$ 102 mil e Maria Alice Neca Setúbal (Banco Itaú) entregou R$ 130 mil reais, informa Magela.

“Como pode ser comprovado por documentos de acesso público, não há qualquer mentira, injúria, calúnia ou difamação no que foi exposto acima”, diz a nota de Magela. “Somente fatos que não podem ser escondidos do eleitor”.

 

Da Redação da Agência PT de Notícias