Foi com indignação e solidariedade que reagiu a maioria dos pré-candidatos à Presidência da República ao atentado a tiros que sofreu a caravana de Lula pelo Sul do país na última terça-feira (27).
À exceção de Jair Bolsonaro PSL/RJ, que até a publicação desta nota não havia se pronunciado, e Geraldo Alckmin (PSDB), que afirmou ao jornal Folha de S.Paulo que “o PT está plantando o que colheu”, os demais presidenciáveis externaram não apenas contrariedade, mas preocupação com um fazer político que se aproxima da violência e se afasta do livre debate de ideias e propostas. Veja abaixo o que eles disseram:
Guilherme Boulos (PSOL)
Esperado para se unir ao ato final da caravana de Lula nesta quarta-feira, em Curitiba, o pré-candidato disse;
Os fascistas ultrapassaram qualquer limite. Toda solidariedade a Lula contra as agressões. É momento de unidade democrática e de resistência ativa. Com fascismo não se brinca.
Manuela D´Avila (PC do B)
Transformemos o ato da caravana de Lula de hoje, em Curitiba, num grande ato de resistência ao fascismo e ao ódio. De reafirmação do compromisso com a democracia.
Ciro Gomes (PDT)
Isso é um ato de barbárie que só pode ser reagido com uma providência: severa e veloz punição dos culpados. (…) Não podemos deixar sob pendência a apuração de quem fez aquilo e levá-lo às barras dos tribunais. Isso para ontem.
Marina Silva (Rede)
O uso da violência com motivações políticas é uma afronta ao regime democrático. Devemos lutar pelo direito a livre manifestação e pelo respeito às instituições da Justiça, que são preceitos constitucionais e alicerces fundamentais da nossa democracia.
Henrique Meirelles (MDB)
O que aconteceu ontem no Paraná foi um atentado contra a liberdade de expressão de um líder político e isso é inadmissível numa democracia.
Da Redação da Agência PT de Notícias