O candidato a prefeito de Manaus, Zé Ricardo (PT), da coligação “Manaus pela Vida, pelos Pobres” (PT/Psol/Rede), propõe a criação durante a sua gestão de uma Agência de Desenvolvimento para atrair investimentos e captar recursos nacionais e internacionais. Com isto, ele pretende apoiar quem está empreendendo ou quer montar seu próprio negócio, além de diminuir a burocracia municipal.
Manaus está no topo do ranking nacional (18,5%), com maior índice de desemprego no primeiro semestre deste ano, de acordo com o IBGE. Para Zé Ricardo, a Prefeitura tem o dever de ajudar a criar mais empregos e renda à população da cidade, no apoio a empreendimentos, micros e pequenas empresas, na organização dos trabalhadores da informalidade, dos autônomos.
Se o desemprego já preocupava antes, pior agora com a pandemia. Por isso, defendo que a Prefeitura precisa ir para fora da capital e do país mostrar as inúmeras possibilidades que temos para Manaus. E assim possa investir no turismo, na produção de alimento, na segurança alimentar e ser uma grande geradora de emprego
Outra meta do candidato é apoiar o primeiro emprego e também criar uma Central de Informação Municipal para uma gestão de resultados. Zé Ricardo, o “Homem da Kombi”, como já é conhecido na cidade, também irá investir no turismo e no fortalecimento de cadeias produtivas, como de pescado e da agricultura familiar. “A nossa prioridade é garantir a vida das pessoas, com saúde, com renda e com oportunidades”, enfatiza.
Contrariando a atuação das tradicionais gestões municipais, a candidata a vice-prefeita, Marklize Siqueira (Psol), defende a inversão de prioridades, com um olhar para aqueles que mais precisam. “Muitas mulheres sofrem diariamente com a falta de emprego para alimentar e criar seus filhos. Na nossa gestão, daremos prioridade para área de emprego e renda, sobretudo, para as famílias mais pobres de nossa cidade”, diz Marklize.
Em defesa da vida
Zé Ricardo também já manifestou seu apoio aos professores e seus sindicatos, na luta para preservar a vida de estudantes, de profissionais do ensino e de demais trabalhadores das escolas públicas, diante da pandemia.
São quase 2 mil trabalhadores da educação contaminados por Covid-19, após a retomada das aulas presenciais no ensino médio do estado.
“O Governo do Estado editou decreto proibindo balneários, praias, bares, casas de show de funcionar por um período de 30 dias, mas manteve as aulas presenciais. E, inclusive, insiste no retorno às aulas presenciais do ensino fundamental. Vou insistir em minha cobrança ao Ministério Público. Devemos proteger a vida; o ano letivo, podemos recuperar”, declara.
Da Redação