A força das manifestações da sexta-feira (13) em todo o País está no apoio e na presença das principais centrais sindicais do Brasil, que cobraram e apoiaram a presidenta em mais de 23 estados brasileiros.
“Havia um grande tom de cobrança, mas o fato de os sindicalistas defenderem a democracia mostra que eles confiam em Dilma para governar o País”, explicou o secretário de Comunicação do PT, José Américo.
O mote, defesa da democracia e da Petrobras, reuniu, de Norte a Sul do Brasil, mais de 200 mil pessoas, que também pediram a reforma política e o respeito aos direitos dos trabalhadores. As centrais sindicais, movimentos sociais e estudantes entoavam palavras de ordem a favor da presidenta Dilma, mostrando confiança em seu governo.
“Os atos foram legítimos e demonstraram uma força muito grande dos apoiadores do governo. Foram passeatas entusiasmadas e participativas, mesmo debaixo de chuva”, afirmou o secretário.
Os encontros aconteceram em 23 estados brasileiros mais o Distrito Federal. A cidade de São Paulo reuniu a maior quantidade de pessoas na Avenida Paulista. Segundo a Central Única dos Trabalhadores (CUT), cem mil manifestantes lotaram a Rua da Consolação. Recife, Salvador e Aracaju registraram cerca de 10 mil pessoas nas ruas, reforçaram o coro de apoio à presidenta e pediam pela reforma política.
José Américo afirma que a manifestação de sexta não tinham interesse em medir forças ou se contrapor aos protestos de domingo. “Grande parte dos que estão convocando os atos do dia 15 são golpistas, de extrema direita e apoiados pelo PSDB e, ainda, pedem o impeachment da presidenta da república. Isso é uma ação extremamente antidemocrática, diferente do que foram os atos de ontem”, explicou o secretário.