Durante o encontro foram discutidas a utilização da Casa da Morte, em Petrópolis, para a promoção do direito à memória e à verdade, e os atos de violência que culminaram com a morte do cinegrafista Santiago Andrade.
“Nós, defensores de direitos humanos, não podemos aceitar que se substitua o uso da palavra, da voz, pelo uso de um artefato que pode causar a morte”, afirmou a ministra.
O teólogo Leonardo Boff falou sobre a importância da construção da paz. “A superação do mal que existe dentro de todos os seres humanos é fundamental para estabelecermos uma relação saudável com a natureza, que é fundamental para a implementação da democracia e da paz”, disse.
O presidente da Comissão da Verdade do Rio de Janeiro, Wadih Damous, apresentou um resumo dos trabalhos do órgão. “A comissão tem procurado cumprir com as expectativas de revelar as graves violações de direitos humanos no período da ditadura”, avaliou.
Também participaram da mesa a viúva do presidente João Goulart, Maria Theresa Goulart; a integrante da Comissão da Verdade do Rio de Janeiro, Nadine Borges; e o procurador-geral do município de Petrópolis, Marcos São Thiago.
(Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República)