O controlador-geral de Minas Gerais, Mário Spinelli, foi escolhido para assumir a Ouvidoria-Geral da Petrobras.
Spinelli teve o nome aprovado pelo conselho de administração da empresa no dia 13 de novembro. No governo de Minas, será substituído por Dany Andrey Secco, que atualmente é controlador-adjunto.
Conhecido como ‘xerife’ pela implacável busca da aplicação da lei, a frete da Controladoria Geral do Município (CGM) de São Paulo, Spinelli desnudou um dos maiores esquemas de corrupção que se tem notícia no estado – a máfia do ISS (imposto sobre Serviços), que reuniu fiscais no desvio de aproximadamente R$ 1 bilhão da prefeitura paulistana.
Mediante pagamento de propina, os fiscais emitiam quitação do tributo para obras e empreendimentos imobiliários.
Firmou a imagem de rigoroso defensor da administração pública ao obter sucesso com o monitoramento da evolução patrimonial dos servidores dois anos atrás.
Eles faziam parte de uma relação com mais de 434 procedimentos disciplinares que estavam pendentes. O número de expulsões já é maior que soma de demitidos dos últimos três anos: 56, em 2014; 58, em 2013 e 26, em 2012.
Além disso, o ex-controlador-geral do estado de Minas Gerais, estava à frente da sindicância que apura se houve negligência ou omissão dos responsáveis pelo licenciamento ambiental da mineradora Samarco, cujas donas são a Vale e a BHP Billiton.
O agora responsável pela Ouvidoria Geral da Petrobras reestruturou o novo portal da transparência do governo mineiro e permitiu a qualquer cidadão acompanhar como é gasto o dinheiro público. Os mineiros também podem acessar os salários dos servidores do estado e o que foi gasto por cada órgão, fornecedor, programas e função.
Com o novo site é possível acompanhar as contas do governador, o planejamento e resultados, que divulgam os documentos do Programa Plurianual de Ação Governamental e o Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado, por exemplo.
Da Redação da Agência PT de Notícias