A prosperidade educacional retorna com a liberação de mais de R$ 250 milhões pelo ministro da Educação, Camilo Santana, para obras escolares paralisadas em todo o Brasil.
Os recursos contemplam entregas nas 27 Unidades Federativas para escolas de educação infantil, ensino fundamental e quadras esportivas de ambientes escolares.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que nos próximos dias pretende anunciar um grande pacto de retomada da execução desses projetos, muitos deles no setor de infraestrutura e logística.
“Existem obras paralisadas há 15 anos, há dez anos, que podem ser recomeçadas agora, porque já têm projetos aprovados, porque já estão semiacabadas. O dado concreto é que a gente vai tentar concluir tudo aquilo que ficou parado. E a gente não quer saber de quem é a obra e em que período de governo foi feita”, afirmou o presidente Lula durante uma reunião do Conselho Político da Coalizão.
O ministro da Educação ressaltou que, ao todo, serão retomadas 1.236 obras escolares em estados e municípios do país. As obras serão viabilizas por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
“Essa é uma determinação do presidente Lula para garantir que todas as obras da Educação sejam concluídas”.
Falta de repasses
A senadora e coordenadora do Setorial Nacional de Educação do PT, Teresa Leitão, relembra que a interrupção das obras no Brasil é fruto dos cortes de investimentos realizados pelo desgoverno de Bolsonaro, que cometeu inúmeros ataques à educação do país.
“A interrupção de obras , por falta de repasses de recursos para os estados e municípios, foi uma das irresponsabilidades cometidas por Bolsonaro na educação. Enquanto o ministro da Educação negociava barras de ouro com os pastores, os municípios ficaram à míngua. Tenho conversado com muitos prefeitos e essa medida do MEC certamente vai aliviar e corresponder às expectativas”, afirma a senadora.
Após um diagnóstico do governo federal, foi constatado quatro mil obras estagnadas na educação, somando um conjunto de 14 mil obras paralisadas em todo o país com o desgoverno do ex-presidente Bolsonaro.
Da Redação