Uma das promessas para aprovação da reforma da Previdência de Jair Bolsonaro (PSL) era a melhora da economia, porém os números mostram o contrário. O mês em que a reforma foi aprovada em primeiro turno na Câmara dos Deputados foi o período em que R$ 5,15 bilhões foram tirados pelo capital estrangeiro da Bolsa de Valores, o maior valor retirado desde outubro de 2018.
Na segunda semana de julho, logo após a aprovação da reforma em primeiro turno no plenário da Câmara, a bolsa começou a cair, e foi registrado o maior volume de saques do ano, segundo noticiou a Folha de S. Paulo.
Ao longo do mês de julho, o Ibovespa – indicador do desempenho médio das cotações das ações negociadas na B3 – Brasil, Bolsa, Balcão – acompanhou mais de perto o cenário externo, que mostrou quedas.
O analista da Guide Investimentos, Rafael Passos, afirmou em entrevista para a Folha que “quem está segurando o Ibovespa é o investidor doméstico e o institucional. Os estrangeiros estão se posicionando em ativos na Ásia, que são mais seguros. O gringo não vai tomar o risco de entrar na Bolsa agora”.
A volta do investimento estrangeiro ao Brasil é crucial para minimizar o déficit fiscal.