A decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki de convidar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a ser ouvido pela Polícia Federal, no âmbito da Operação Lava Jato, reforça o entendimento do Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, de que “não há qualquer razão” para investigar o petista.
Em decisão publicada nesta sexta-feira (2), o ministro convidou o ex-presidente a ser ouvido apenas como informante. No despacho, Zavascki afirma que não há provas que incriminem Lula e, por isso, ele não pode nem mesmo ser ouvido como testemunha.
Em nota, o ex-presidente afirma que “sempre esteve à disposição das autoridades” da República para colaborar na busca da verdade e, se convidado, o fará “como um dever de cidadania”.
O procurador-geral concordou com o pedido da PF na semana passada, mas voltou a afirmar que não havia nada de concreto que justificasse a inclusão de novos nomes na investigação, como do ex-presidente Lula.
Nesta semana, o ex-presidente Lula entrou com mais uma interpelação judicial contra “reportagens caluniosas” publicadas nas revistas “Época” e “Veja”. O documento pede que os jornalistas responsáveis pelos textos comprovem as informações publicadas de que o ex-presidente teria realizado tráfico de influência internacional.
Da Redação da Agência PT de Notícias