Em mais um ato de força contra o ataque tucano contra a categoria, milhares de professores e servidores municipais de São Paulo tomaram a frente da Câmara de Vereadores nesta terça-feira (27) contra a aprovação da nova legislação da aposentadoria dos servidores, o SampaPrev, apresentada pelo prefeito João Doria (PSDB).
“Aposentadoria fica, Doria sai”, diz o lema do protesto. A reforma da previdência municipal de Doria, se aprovada, prejudicará os direitos de mais de 200 mil servidores, que desde o início de março protestam contra a proposta.
No dia 14 de março, a Polícia Militar, sob o comando de Geraldo Alckmin, e a Guarda Civil Metropolitana, a mando de João Doria, transformaram uma manifestação pacífica e legítima de professoras, professores e demais servidoras e servidores numa batalha desproporcional, que incluiu um ataque a cassetete contra uma professora, que deixou a Câmara sangrando no rosto.
Apesar de a assessoria da GCM dizer que apenas tentou controlar os ânimos, a própria vítima tratou de provar o contrário. “Desceram o cassetete — e foi direto em mim. Acredito que não fui atingida sem querer. Miraram em meu rosto.
Quando você bate no rosto de uma pessoa, mira para acertar. Do contrário, bate no braço, na perna”, relatou Janaína em depoimento à revista “Época”.
Veja, abaixo, cenas da manifestação desta tarde contra Dória e sua reforma.
Da Redação da Agência PT de Notícias com informações de Brasil 247