Os protestos que aconteceram na última sexta-feira (13) levaram os militantes do PT novamente às ruas e às redes. Na internet, sites de relacionamento, como Facebook e Twitter, foram tomadas pelos que repudiam as tentativas de realização de um terceiro turno eleitoral. Nas redes sociais, os assuntos mais comentados giraram em torno do reforço à democracia, a defesa da Petrobras, ampliação de direitos e apoio à gestão da presidenta Dilma Rousseff.
“Não existe outra força política ou social no País que tenha a relevância que nós obtivemos”, Alberto Cantalice
Exemplo disso foi a tag #DomingoEuNaoVouPorque, que ocupou o trending topics do Twitter, lista dos assuntos mais comentados no microblog. O marcador foi usado com bom humor pelos internautas para explicar motivos para não aderirem às manifestações previstas para domingo (15).
Da mesma forma, #Dia13DiadeLuta, usada pelos movimentos sociais e pelas centrais sindicais, figurou na lista dos dez assuntos mais comentados na rede social.
“Essas ações são prova de que nossa rede tem crescido muito”, afirma o vice-presidente do PT e coordenador das Redes Sociais, Alberto Cantalice.
“Não existe outra força política ou social no País que tenha a relevância que nós obtivemos e que está em franco crescimento desde antes da última campanha eleitoral”, explicou.
As redes do PT contam com crescimento orgânico, sem patrocínios
Durante a última campanha eleitoral, inúmeras foram as denúncias da utilização de subterfúgios nas redes sociais para ganho de audiência de candidatos.
Segundo publicou a Folha de S. Paulo, o candidato derrotado à Presidência da República, Aécio Neves (PSDB), mostrou que foram utilizados sistemas que multiplicam mensagens automáticas para aumento da relevância de seu perfil nas redes, os chamados “robôs”.
Com o uso desse recurso, foi possível elevar o número de publicações positivas com o nome do candidato durante a disputa, criando-se uma falsa impressão de ganho de popularidade.
Para Cantalice, esta falta de coerência e uma prática comum e “nefasta” usada pelo PSDB para tentar enganar a opinião pública.
“Estamos denunciando coisas desse tipo desde as eleições. Nós não precisamos disso”, afirma.
” Nosso trabalho é ancorado pela militância e simpatizantes do partido que demonstram nossa representatividade e ampliam nosso discurso por concordar com ele”, afirmou.
Por Danielle Cambraia, da Agência PT de Notícias