O deputado Onys Lorenzoni (DEM), principal articulador da campanha de Jair Bolsonaro, admitiu ter recebido R$100 mil reais em caixa 2. Ele é cotado para ser Ministro Chefe da Casa Civil do candidato do PSL e afirmou, em 2017, que utilizou o dinheiro para despesas de sua campanha nas eleições de 2014.
Onyx recebeu o repasse da JBS, através de Antônio Jorge Camardelli, presidente da Associação Brasileira das Indústrias Importadoras de carnes (ABIEC). O deputado também assumiu ter usado esse dinheiro sem declarar na prestação de contas.
A confissão ocorreu após ele ser citado na delação premiada dos irmãos Wesley e Joesley Batista, e ele confessou ter usado o dinheiro para pagar dívidas.
“Final da campanha, reta final, a gente cheio de dívidas com fornecedores, pessoas, eu usei o dinheiro. E a legislação brasileira não permite fazer a internalização desse recurso”, afirmou.
Discurso golpista e plano sem proposta
O deputado segue o mesmo discurso golpista de Bolsonaro. Para ele, o capitão de reserva só perde a eleição no segundo turno “se eles roubarem nas urnas. Não tem outro jeito”, declarou ao UOL, no dia 7 de setembro.
Curiosamente, Onyx admite que Bolsonaro não tem nenhuma proposta concreta para tirar o Brasil da crise. Segundo o deputado, as Eleições não são espaços para propostas, o que corrobora para a total falta de programas e ideias do plano de governo do candidato do PSL.
“Essa eleição não é de propostas. Mais propostas que os marqueteiros do Alckmin fizeram, que o Ciro fez, ou que a Marina fez, impossível. E o que que definiu? O passado do Lula e a esperança de um futuro, que o Bolsonaro é isso. Governo é conceito, governo não é plano”, disse ao UOL.
Com o fim do 13° salário e o aumento de Imposto de Renda para os mais pobres, o país tem visto o conceito de Bolsonaro e Onyx. Um conceito em que os menos favorecidos arcam com os privilégios da elite do país.
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Da Redação da Agência PT de Notícias