Lideranças de movimentos sociais, sindicatos e partidos políticos lançarão, nesta quinta-feira (10), em São Paulo, uma campanha em defesa da democracia, do estado de direito e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O ato será transmitido ao vivo, a partir das 18h30, pelo site do PT.
A campanha “Por um Brasil justo pra todos e pra Lula” será lançada na Casa de Portugal, na capital paulista, com a presença do ex-presidente. No evento, ele fará um discurso de encerramento.
Diversos artistas e personalidades como Sérgio Mambertti, Laerte, Maria Casadevall, Pascoal da Conceição (o professor Abobrinha) e Chico Cesar manifestaram apoio e divulgaram vídeos sobre a campanha.
O presidente nacional do PT, Rui Falcão; a presidenta do PCdoB, Luciana Santos; o presidente do PDT, Carlos Lupi; o presidente da Central Única dos Trabalhadores, Vagner Freitas; a presidenta da União Nacional dos Estudantes, Carina Vitral; além do representante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Stédile; e do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, estarão no local para o ato.
Além disso, os juristas Celso Bandeira de Mello, Cristiano Zanin e o historiador Luiz Felipe de Alencastro também participarão do lançamento da campanha.
O objetivo da campanha é iniciar um amplo movimento por todo País, e também no exterior, com eventos e manifestações contra as perseguições ao ex-presidente Lula e em defesa da democracia.
A avaliação dos organizadores da campanha é que defender os direitos de Lula à presunção da inocência, à ampla defesa e a um juízo imparcial é defender a democracia, o estado de direito, a liberdade, os direitos e a cidadania de todos os brasileiros.
A campanha conta ainda com um manifesto, que será divulgado pela internet para coleta de assinaturas. O documento já foi assinado por Chico Buarque, Paulo Betti, Paulo Sérgio Pinheiro, Fernanda Takai e Rogério Cerqueira Leite.
“Na democracia, o Brasil conheceu um período de estabilidade institucional e de avanços econômicos e sociais, tornando-se um País melhor e menos desigual. Mas essa grande conquista coletiva encontra-se ameaçada por sucessivos ataques aos direitos e garantias, sob pretexto de combater a corrupção”, diz o manifesto.
De acordo com o texto, o “conjunto de ameaças e retrocessos exige uma resposta firme por parte de todos os democratas, acima de posições partidárias”.
“Quando um cidadão é injustiçado – seja ele um ex-presidente ou um trabalhador braçal – cada um de nós é vítima da injustiça, pois somos todos iguais perante a lei”, completa o manifesto.
Da Redação da Agência PT de Notícias