Nos dias 7 de abril e 1º de maio, centrais sindicais e movimentos sociais prometem sair novamente às ruas de todo o País em defesa da democracia, do mandato da presidenta Dilma Rousseff e dos direitos da classe trabalhadora.
Na pauta, também estarão a reforma política e a pressão contra contra o Projeto de Lei 4330, que regulamenta a terceirização do trabalhadores. “Defender a democracia é defender os direitos da classe trabalhadora. Precisamos de uma reforma política, tributária e da mídia. Somos soldados da democracia e defensores de um projeto político”, afirmou o presidenta da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, durante plenária em São Paulo, na última terça-feira (31).
A Plenária Nacional dos Movimentos Populares por Mais Democracia, Mais Direitos e Combate à Corrupção foi decisiva para nortear os temas que serão abordados durante estes dois grandes atos.
Segundo Vagner Freitas, os movimentos populares não irão aceitar que privatizem a Petrobras, por isso, estão prontos para defender o governo contra qualquer ato de golpismo.
O presidente da CUT defendeu também o fim do financiamento empresarial de campanha como um grande passo para o combate à corrupção e ressaltou a necessidade de se criar um imposto para taxar grandes fortunas.
Também durante a plenária da CUT, o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, defendeu a atuação da presidenta Dilma e convocou o povo para ir às ruas. “Querem tirar o povo do governo. E nós temos que ir para as ruas muitas vezes. Não temos que ficar com raiva daqueles que vão contra nós”, afirmou.
Os movimentos populares de São Paulo, do Distrito Federal e de Goiás vão se reunir em Brasília, a partir da 10h, no dia 7 de abril e pretendem ocupar o Congresso Nacional. No mesmo dia, outras mobilizações vão acontecer em várias cidades do Brasil.
Da Redação da Agência PT de Notícias