O MPF (Ministério Público Federal) e o MP-PR (Ministério Público do Paraná) enviaram, ontem, 18, ofício conjunto à Petrobrás, ao governo do Paraná, ao Ministério da Saúde e à FUP (Federação Única dos Petroleiros) solicitando a reativação da Fafen-PR (Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados), em Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba. Os órgãos têm três dias para responder o ofício.
A Fafen tem capacidade de produzir de 350 mil a 750 mil metros cúbicos de oxigênio hospitalar por dia. Como comparação, só o consumo nas UPAs de Curitiba saltou nos últimos dias de 420 metros cúbicos para 3,5 mil metros cúbicos por dia.
No momento, a maioria dos hospitais do país enfrenta dificuldade com suprimento do produto. Diante disso, nesta semana, o ex-ministro da Saúde, general Pazuello eximiu o governo de qualquer responsabilidade com o abastecimento de oxigênio aos hospitais.
PT já pediu providências
Em 20 de janeiro deste ano, o Partido dos Trabalhadores pediu junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) a reabertura da empresa que pertence à Petrobras para produzir oxigênio para atender às necessidades do país.
Na ação, a presidenta do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), afirmou que “a fábrica, fechada por Bolsonaro, permanece montada, tem condições de produzir oxigênio para contribuir com às necessidades do pais”.
“O MPF e o MP explicam que a reativação da Fafen-PR e a consequente produção de oxigênio hospitalar podem evitar que várias vidas deixem de ser ceifadas por asfixia”, de acordo com nota divulga pelas duas instituições.
Da Redação, com O Paraná