O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, declarou nesta quarta-feira (19), que a aprovação da correção do índice de remuneração do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) pela Câmara dos Deputados é a “primeira etapa do processo”.
Levy lembrou que a matéria ainda será analisada pelo Senado Federal. “Agora, temos um momento de reflexão. Por isso temos um sistema bicameral”, avaliou.
O ministro defendeu a necessidade de “fazer equilíbrio entre o desejo de se poder pagar mais e a capacidade do fundo alcançar os objetivos para os próprios trabalhadores”, disse, durante a 34ª edição do Encontro Nacional de Comércio Exterior (Enaex), no Rio de Janeiro.
Setor automotivo – O ministro falou ainda sobre a liberação de créditos para o setor automotivo por meio do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal.
De acordo com Levy, trata-se de um arranjo comercial que faz parte do dia a dia da relação entre bancos e empresas e compromete o ajuste fiscal.
“Apoiamos os fornecedores usando o próprio valor de qualidade de crédito das montadoras. Acho que é um arranjo que não tem maiores riscos e é de interesse comercial para todo mundo”, destacou.
A maior parte das linhas de crédito é destinada ao mercado. O ministro avaliou como “especial” o recurso destinado ao transporte público, “mais eficiente e sustentável para o meio ambiente”.
O Banco do Brasil anunciou a antecipação de R$ 3,1 bilhões até o final do ano para fornecedores da cadeia automotiva. A Caixa informou que vai oferecer condições especiais para o setor.
Durante o evento, o ministro afirmou ainda que as reformas do PIS e do Confins são fundamentais para simplificar a vida das empresas e que resultarão em maior produtividade.
Levy defendeu ainda as ações adotadas pelo governo para incentivar as exportações. “É muito mais importante a gente ter uma política macroeconômica realmente favorável ao crescimento”, declarou.
Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações da “Agência Brasil”