Mulheres da Economia Solidária de todo o Brasil prepararam uma manta artesanal com mensagens para o ex-presidente Lula, na tarde desta quinta-feira na Vigília Lula Livre em Curitiba. “Essa prática é para homenagear Lula, com uma proposta simbólica de um tecido quentinho para aquece-lo”, explica Fátima Costamilan, do Coletivo de Economia Solidária do PT/PR.
Fátima diz que a homenagem é uma retribuição a tudo o que Lula fez pela Economia Solidária no Brasil. Segundo ela, essas atividades só passaram a ter visibilidade quando Lula assumiu a Presidência da República. “Logo que entrou, ele implementou a Secretaria Nacional da Economia Solidária, com o já saudoso Paul Singer à frente. Hoje a Secretaria não existe mais “, afirma.
A economia solidária empodera as mulheres, pois possibilita a elas obter renda sem se comprometer com um sistema capitalista de produção, com horários rígidos numa fábrica que a impeçam de cuidar da família. “Nos organizamos cooperativamente, da compra dos materiais à venda”, diz Fátima.
Cuidar da Economia Solidária pode garantir um futuro sustentável para todos, aponta Fátima. “A economia solidária afeta a todos nós, mesmo sem percebermos. A pessoa que se preocupa em comer melhor, por exemplo, se aproxima da agricultura familiar, que produz sem agrotóxicos”, diz.
Nos últimos anos tivemos muitos avanços na economia solidária, todos ameaçados pelo golpe, opina Fátima. “Lula possibilitou avançar. Agora temos que resistir nesse acampamento para retomar nossos projetos”, afirma.
Por Luis Lomba, da Agência PT de Notícias