Nesta quinta-feira, 10, a partir das 10h, mulheres do campo, da cidade, da floresta e das águas participarão de um encontro com o ex-presidente Lula para debater a reconstrução do país e políticas de igualdade de gênero. Dentre as convidadas, está Dilma Rousseff, primeira presidenta da história do país.
A reunião “Mulheres com Lula para Reconstruir o Brasil” acontecerá na cidade de São Paulo, de forma híbrida, presencial e com transmissão virtual pelas redes sociais, e vai contar com mulheres de mais de vinte entidades entre movimentos sociais, populares e sindicais, e representantes de seis partidos de esquerda e centro-esquerda (PT, PSB, PSOL, PCdoB, REDE e PV).
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Organizada por Anne Moura, secretária nacional de mulheres do PT, e Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do PT e deputada federal PT/PR, a atividade visa consolidar o protagonismo das políticas de mulheres na reconstrução do país e do processo democrático brasileiro.
“Os governos do PT têm um enorme legado no direito das mulheres como a Lei Maria da Penha, a PEC das Domésticas e a titularidade de benefícios como Minha Casa Minha Vida e Bolsa-Família. Com esse encontro, vamos avançar ainda mais nas propostas e elaborar para os desafios que enfrentamos com o governo Bolsonaro, como a volta da fome, da miséria e do desemprego”, afirma Gleisi Hoffmann.
O objetivo do Encontro de Mulheres com Lula é estabelecer um diálogo franco e aberto sobre as pautas que afligem as mulheres trabalhadoras, desde o combate à violência, até políticas de geração de emprego e renda, proteção social e segurança alimentar. Em um país de proporções continentais como o Brasil, é estratégico abrir um campo amplo de diálogo para dar conta da multiplicidade de demandas das mulheres em todo país.
Para isso, a diversidade de entidades busca dar a amplitude das várias realidades das trabalhadoras brasileiras – com representantes de movimentos como :
- MST (Movimento Trabalhadores Rurais Sem Terra), MNU (Movimento Negro Unificado),
- MMM (Marcha Mundial de Mulheres),
- MAB (Movimento Atingidos por Barragens),
- Fenatrad (Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas),
- Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG),
- Confederação Nacional de Articulação dos Quilombos (CONAQ),
- Conselho Nacional de Seringueiros (CNS),
- União Nacional por Moradia Popular (UNMP),
- Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (ANMIGA),
- Articulação das Mulheres Brasileiras (AMB),
- União Brasileira de Mulheres (UBM);
- além de sindicalistas das principais centrais do país como CUT, CTB, Força Sindical, NCST e UGT.
“As mulheres estão em luta contra Bolsonaro mesmo antes dele ser eleito. Não se pode falar em reconstrução do país e resgate do processo democrático sem passar por igualdade de gênero e racial e um profundo olhar sobre o recorte de classe. Tendo sempre em mente que um país melhor para as mulheres trabalhadoras é um país melhor para todo mundo”, explica Anne Moura, coordenadora do Encontro.
Ana Clara Ferrari, Agência Todas