A presidenta Dilma Rousseff defendeu, nesta sexta-feira (15), a democracia no Brasil. Para ela, não é possível tirar um presidente da República do cargo porque não se “simpatiza” ou porque “não gosta dele”.
“A questão mais importante para o país é a reforma da previdência. Mas isso não quer dizer que as tentativas golpistas de parte da oposição não sejam importantes também. Afinal, isso é uma questão que significa estabilidade política. Não se pode no Brasil achar que você tira um presidente porque não está simpatizando com ele. Isso não é nenhum pouco democrático”, disse a presidenta, durante café da manhã com jornalistas, no Palácio do Planalto.
“Achar que você pode tirar um presidente porque do ponto de vista político você não gosta dele, é algo se faz no parlamentarismo”, criticou Dilma.
Ela explicou que “todo esforço” do governo federal é para impedir que o Brasil tenha um nível elevado de desemprego. “Todo o esforço do governo é para impedir que tenhamos o nível elevado. É a minha grande preocupação, é o que eu e meu governo olhamos todos os dias”, explicou.
Além disso, Dilma voltou a defender uma reforma da previdência que seja feita de forma gradual e o debate público sobre o tema.
“A reforma da Previdência tem de ser compreendida técnica e politicamente. Essa não é uma questão desse ou daquele governo e sequer pode ser politizada. Têm vários caminhos para o consenso”, avaliou.
Durante a conversa, a presidenta também saiu em defesa das manifestações populares, em referência aos atos realizados em São Paulo, nesta semana.
“Acho que, no nosso caso, conquistamos a democracia e ela tem de ser cuidada e suas regras respeitadas. As manifestações, nós aprendemos a conviver e a respeitá-las. Acho que tratar das questões da democracia, as manifestações são uma prática normal”, afirmou.
Da Redação da Agência PT de Notícias