Partido dos Trabalhadores

No berço do PT nasce rede de solidariedade para os necessitados

Diretório Municipal de São Bernardo do Campo organiza a entrega de donativos e cestas de alimentos às famílias carentes da região do ABC. Iniciativa partiu de militantes e dirigentes da legenda. “O PT existe é para isso”, diz Éder França

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PT de São Bernardo do Campo recolheu donativos entre militantes e simpatizantes da legenda, formando uma rede solidária na região do ABC

O diretório municipal do PT de São Bernardo do Campo, berço da do movimento sindical nos anos 70 e do próprio Partido dos Trabalhadores, abriu sua sede para receber mantimentos e cestas básicas de alimentos doados por militantes e simpatizantes da legenda. “É um gesto de solidariedade que contou com o apoio de vários companheiros e companheiras. Isso permitirá atender, iniciamente, 280 famílias da cidade”, diz Cleiton Leite Coutinho, presidente do PT Municipal de São Bernardo.

“O esforço partiu de amigos e lutadores sociais sensibilizados pela tragédia desses tempos de coronavírus”, explica Rafael Marques, presidente do Instituto Trabalho, Indústria e Desenvolvimento (TID-Brasil), militante do partido e ele próprio um dos organizadores da ação humanitária na cidade. Marques afirma que a solidariedade é dever de todos no combate à pandemia do Covid-19. “Precisamos estar unidos neste momento difícil que o Brasil e outras nações estão passando”, observa.

Éder França, da Comissão de Mobilização do PT em São Bernardo, é um entusiasta da formação da Rede de Solidariedade do ABC. “O PT existe é para isso, para ajudar aqueles que mais precisam”, defendeu.

O metalúrgico Léo Superliga, que trabalha na Volkswagen e foi um dos voluntários que se dispôs a buscar alimentos junto a fornecedores, disse que o momento é de dificuldade, mas que a união das pessoas e a ajuda precisam ser incentivadas.

“Neste momento de isolamento social, sabemos que tem muita gente passando dificuldades. Estamos fazendo a nossa parte e espero que este exemplo se repita em outros lugares do país”, apontou. “Precisamos de mais pessoas ajudando o próximo”.