“Lutar pela educação agora é mais que lutar por uma pauta; é lutar por uma causa”. Em homenagem ao Dia do Professor, comemorado nesta segunda (15), mestres e alunos lotaram o auditório central da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo), em São Paulo, para ouvir as propostas do Fernando Haddad para o futuro do país.
O recado dos professores é claro: não abrirão mão de um presidente que valorize a educação. O candidato-professor foi recebido sob a lembrança de Paulo Freire, o educador cujo método alfabetizou milhares de brasileiros – e que é desprezado pelo adversário.
Haddad tirou dúvidas, ouviu as sugestões dos educadores e prometeu enfrentar o retrocesso das reformas trabalhista e do Ensino Médio, além de revogar o teto de gastos.
O clima era de rechaço das ideias do PSL para a educação: militarização, corte de verba e ensino à distância até para crianças. A covardia e o plano de governo vazio também foi assunto. “Bolsonaro some se desligarem o WhatsApp por cinco dias”, brincou Haddad.
Do outro lado, o lado da democracia, os planos são outros. Haddad já provou que sabe fazer. Valoriza quem ensina, se preocupa com as crianças, criou o ProUni, o Fies sem fiador e levou o sonho do diploma aos cantos mais distantes do Brasil. Representa o governo que cuida mais humildes, das mulheres, dos negros e LGBTI+, que tem projeto e não foge nunca do debate.
Por Thaís Reis da Agência PT de Notícias