A Secretaria Nacional LGBT+ do Partido dos Trabalhadores (PT) lamenta a morte do ator Paulo Gustavo, mais uma vítima da pandemia do Coronavírus no Brasil. Criador de personagens como Dona Hermínia e de outros inesquecíveis no teatro, na TV e no cinema, estava internado desde 13 de março em um hospital no Rio de Janeiro.
Aos 42 anos e casado com o médico Thales Bretas, com quem teve dois filhos, Paulo Gustavo deixa um legado de viabilização dos LGBT+ nas artes e na vida. Como um dos maiores atores do Brasil na atualidade, trouxe as pautas das relações homoafetivas e da adoção por casais do mesmo sexo para o debate na sociedade, colaborando com a redução da homofobia e da intolerância.
Defensor da cultura
“A Covid-19 levou mais um de nós. Ele era um grande defensor da cultura e fez da arte um espaço para levar afeto, amor, risos e esperança. Ao mesmo tempo, abordou temas muito importantes para a sociedade como o enfrentamento à Lgbtfobia e os múltiplos modelos de famílias em que cabe todos nós. Fez do palco, um lugar onde todos nós pudéssemos ser acolhidos. Ele se foi. Paulo Gustavo foi um gigante, um brilhante, um dos maiores de nosso tempo. Nossa solidariedade à família, amigos e fãs”, ressalta a secretária Nacional LGBT+ do PT, Janaína Oliveira.