João Vaccari Neto, preso desde 2015, por ordem do então juiz Sérgio Moro, na operação Lava Jato, acusado somente com base em delações premiadas, sem provas e com a maior parte dos delatores em liberdade.
Destacamos que Vaccari tem sido absolvido em instâncias superiores, por total ausência de provas em seus processos, em sua maioria correlatos, fatos que denunciam a parcialidade e crueldade da justiça nas decisões e manutenção de seu encarceramento.
No último dia 19 de fevereiro de 2019, mais uma vez, foi extinta a sua punibilidade e absolvido por unanimidade pela 16ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo acusado por suposto no caso da Cooperativa Habitacional dos Bancários (Bancoop).
Filho de agricultores, 60 anos, foi presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, presidente do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), vice-presidente da CUT, diretor da Itaipu-Binacional e secretário de Finanças e Planejamento Nacional do Partido dos Trabalhadores. Com uma reconhecida trajetória de lutas e rigorosa idoneidade.
O seu encarceramento, por ser ex-tesoureiro do PT, sem direito a presunção de inocência, é política, e garante parte da estratégia de criminalização do Partido dos Trabalhadores, dirigentes e militantes.
Por isso, nos solidarizamos com o companheiro João Vaccari, com os seus familiares pela privação e sofrimento e alçamos ainda mais as nossas vozes à força dos trabalhadores (as) brasileiros no clamor e lutas pela sua libertação!
São Paulo, 21 de fevereiro de 2019
Comissão Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores