O Partido dos Trabalhadores se congratula com a libertação de Luísa Hanune, secretária-geral do Partido dos Tabalhadores da Argélia, ontem tarde da noite, após nove meses de prisão.
O PT, o companheiro Lula, e centenas de organizações políticas, sindicais e democráticas do país tomaram posição contra essa prisão desde o ano passado. Do mesmo modo, milhares de líderes, parlamentares e organizações se pronunciaram em 101 países pela liberdade para Luísa Hanune.
Agora, dia 10, ao julgar o seu recurso, o tribunal militar de Blida, abandonou a acusação de complô contra a autoridade do Estado pela qual a ex-candidata a presidente e ex-deputada, Luísa Hanune, fora condenada a quinze anos prisão fechada. A corte requalificou a acusação para não-denúncia de uma reunião secreta, atribuindo a pena de três anos de prisão, dos quais nove meses fechados.
Trata-se de uma nova manipulação num processo político, à véspera de se completar no próximo dia 22, um ano das manifestações populares pacíficas por democracia, regularmente, todas as sextas-feiras.
Luísa Hanune declarou na saída da prisão que vai recorrer da sentença para obter a sua pura e simples absolvição, e que « a alegria de voltar a ser livre não será total antes da libertação de todos presos políticos.
O PT reafirma aqui ao povo argelino sua solidariedade, e insta o governo argelino a respeitar plenamente os direitos democráticos.
São Paulo, 11 de fevereiro de 2020
Comissão Executiva Nacional