Caso líderes da oposição insistam em apresentar novo pedido de impachment da presidenta Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados, sofrerão mais uma derrota. A garantia é do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB).
Integrantes do PSDB no Congresso veem na decisão do Tribunal de Contas da União (TCU), que considerou irregular atrasos do governo a bancos públicos, motivo para incriminar a presidenta Dilma.
A acusação foi contestada pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, na sexta-feira (17). Segundo ele, não houve dolo por parte da equipe econômica e a decisão do tribunal não atinge a presidenta. Ainda segundo Cardozo, a operação utilizada pelo governo não fere a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e é adotada desde 2001.
O deputado afirmou, durante o 14° Fórum de Comandatuba, na Bahia, no sábado (18), o argumento para impeachment não se sustenta.
“Qualquer coisa que chegar a gente vai examinar com atenção e respeito. Mas, na minha opinião, o que saiu em relação a isso foi no mandato anterior. Não vejo como possa se aplicar em responsabilidade no atual mandato”, justificou Cunha.
Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações do jornal “Estado de S. Paulo”